'O pretexto de um ataque químico tornou-se conhecido por todos e é uma desculpa frágil e sem fundamento', diz a declaração do governo sírio - AFP PHOTO / HO / DOUMA CITY COODINATION COMMITTEE
'O pretexto de um ataque químico tornou-se conhecido por todos e é uma desculpa frágil e sem fundamento', diz a declaração do governo sírioAFP PHOTO / HO / DOUMA CITY COODINATION COMMITTEE
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Síria - O Ministério das Relações Exteriores da Síria divulgou nesta quarta-feira uma resposta às ameaças emitidas por Donald Trump de enviar mísseis ao país. A declaração caracterizou a fala do presidente americano como "imprudente", que demonstra falta de "sabedoria e lógica" e ainda coloca em risco a paz e segurança internacionais.

O posicionamento vem após EUA e Rússia se manifestarem sobre uma possível resposta militar ao suposto ataque químico do último sábado (7), que tanto os sírios quanto os russos dizem que não aconteceu. O presidente Trump utilizou o Twitter para ameaçar uma retaliação, o que desencadeou declarações dos adversários.

O Ministério sírio apontou que Washington está utilizando o suposto ataque como pretexto para atacar o país. "Não estamos surpresos com esta escalada imprudente de um regime como o dos Estados Unidos, que tem patrocinado o terrorismo na Síria". A declaração foi divulgada pela mídia estatal. O governo sírio considera todos os grupos de oposição ao regime como terroristas e aponta que os americanos financiam tais grupos, incluindo o Estado Islâmico.

"O pretexto de um ataque químico tornou-se conhecido por todos e é uma desculpa frágil e sem fundamento", diz a declaração oficial, que avalia as ameaças de retaliação dos EUA, França e Grã-Bretanha como "delirantes", caso seu objetivo seja impedir que Damasco continue a combater o terrorismo.

"O estado sírio continuará a lutar contra o terrorismo, não importa qual seja a reação deles", ressaltou o documento. O posicionamento ainda argumenta que o convite feito a investigadores especializados em armas químicas comprova a inocência das forças de Bashar al-Assad. Fonte: Associated Press

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