Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro

 - Nelson Almeida / AFP
Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro Nelson Almeida / AFP
Por AFP

Peru - Cuba rechaçou, neste sábado, a exclusão da Venezuela da Cúpula das Américas em Lima e pediu a liberdade do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, a quem consideram um "preso político", em um discurso do chanceler Bruno Rodríguez no encontro.

"A exclusão do presidente Nicolás Maduro desta cúpula é uma afronta a todos os povos de nossa América e um retrocesso histórico imposto pelo atual governo dos Estados Unidos", afirmou o chefe da diplomacia cubana, que representa o presidente Raúl Castro. "Estamos aqui para defender sua livre determinação e para reiterar a invariável solidariedade de Cuba com a união cívico-militar bolivariana e chavista do povo venezuelano", afirmou Rodríguez.

O chanceler denunciou que a luta contra a corrupção, tema central desta Cúpula, se tornou "uma arma política", que foi usada contra Lula no Brasil.

"Usam a luta contra a corrupção como uma arma política. Os procuradores e juízes agem como partidos políticos", declarou. "Impedem que os eleitores votem por candidatos com forte apoio popular, como é o caso do presidente preso político Luiz Inácio Lula da Silva, cuja liberdade pedimos", acrescentou o chanceler aos presentes, entre eles o presidente Michel Temer.

O chanceler cubano foi um dos poucos a elogiar as polêmicas eleições venezuelanas, nas quais Maduro tenta a reeleição. "Desejamos sucesso na próxima eleição presidencial na Venezuela", concluiu Rodríguez.

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