Nos países ricos, nos quais o consumo de carne bovina é mais elevado, o percentual de vidas que se salvaria seria de 5%, destacou o Fórum Econômico Mundial  - JOEL SAGET / AFP
Nos países ricos, nos quais o consumo de carne bovina é mais elevado, o percentual de vidas que se salvaria seria de 5%, destacou o Fórum Econômico Mundial JOEL SAGET / AFP
Por AFP

Genebra - Um estudo realizado para o Fórum de Davos, pela Oxford Martin School, um departamento da célebre universidade britânica, demonstra que 2,4% das mortes provocadas por alimentação no mundo poderia ser evitadas caso houvesse uma redução no consumo de carne, sobretudo de origem bovina. Deixar de comer carne poderia salvar milhões de vidas e reduzir significativamente as emissões de dióxido de carbono.

Nos países ricos, nos quais o consumo de carne bovina é mais elevado, o percentual de vidas que se salvaria seria de 5%, destacou o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) - que reúne anualmente em janeiro as elites econômicas e políticas mundiais na luxuosa estação de esqui de Davos, no leste da Suíça.

Segundo o estudo, a demanda por carne continuará aumentando durante as próximas décadas, já que a população mundial pode chegar a 10 bilhões de pessoas antes de 2050.

"Se tornará impossível satisfazer esta demanda", alerta o diretor-executivo do WEF, Dominic Waughray, em um comunicado.

O estudo também alerta para o impacto do consumo de carne no meio-ambiente.

Apenas a produção de carne bovina representou, em 2010, 25% das emissões de CO2 relacionadas com a alimentação.

 

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