
O Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH) do país recebeu 31 reclamações judiciais de novos casos de violações cometidos na madrugada de quarta-feira, 23. Entre elas, a de uso de uma estação de metrô desativada em Santiago como centro de tortura e de abusos sexuais por agentes das forças de segurança.
A polícia chilena confirmou a existência de investigação sobre o crime, sem dar detalhes. Também reiterou haver denúncias de violações de direitos humanos. Outra investigação aberta se refere às acusações de que a estação de metrô Plaza Baquedano, em Santiago, desativada desde o início dos protestos, está sendo utilizada pela polícia como centro de tortura e agressões físicas. Mas, até o momento, a perícia realizada por dois delegados e uma integrante do INDH não encontrou provas das acusações
Nem os funcionários do próprio instituto ficaram ilesos aos ataques da polícia, que disparou jatos d’água e bombas de gás lacrimogêneo contra um grupo de três observadores do INDH, ainda no fim de semana. De acordo com o instituto, eles estavam devidamente equipados e identificados, com coletes e capacetes amarelos oficiais.