
Esta é a quarta visita de Bolsonaro aos EUA em um ano, e também o quarto encontro com Trump, por quem o brasileiro deixa claro que tem admiração.
Segundo autoridades do governo americano, Trump quis conversar sobre a situação na Venezuela durante o jantar. O governo Trump vem impondo uma série de sanções aos aliados de Nicolás Maduro, numa estratégia que o governo define como "pressão máxima", e conta com o alinhamento com Brasil e Colômbia sobre a estratégia para tentar forçar a derrubada do regime chavista.
O governo americano deve anunciar nos próximos dias mais medidas de pressão contra Maduro, segundo fontes do governo americano.
Já o Brasil vem tentando abrir caminho para negociar um acordo comercial abrangente com os EUA. Integrantes do governo americano afirmam que há "clara vontade política" de Trump em avançar no assunto e que temas econômicos serão discutidos, sem perspectiva de anúncios de medidas concretas.
Nos encontros recentes com o governo brasileiro, os americanos têm manifestado que parcerias em áreas de inteligência e defesa com o Brasil ficarão prejudicadas se o País admitir a entrada da chinesa Huawei para operar tecnologia 5G. Fontes do alto escalão do governo americano afirmaram que os EUA querem que o Brasil considere a possível entrada dos chineses na rede 5G como uma "questão de segurança nacional".
A filha de Trump, Ivanka, e o genro do presidente, Jared Kushner, também participaram do jantar.