Homem corre enquanto um carro da polícia nacional italiana patrulha a Praça de São Pedro no Vaticano - Filippo Monteforte/ AFP
Homem corre enquanto um carro da polícia nacional italiana patrulha a Praça de São Pedro no VaticanoFilippo Monteforte/ AFP
Por O Dia
Itália - Um caso de família um tanto vergonhoso pra uma das partes terminou na Suprema Corte da Itália após o homem ficar recorrendo sem parar das decisões. O italiano, de 35 anos, trabalha por meio período como professor de música, mas afirma que seu salário de 1.600 euros por mês (10.000 reais) não é “adequado”.
Uma primeira decisão concedeu ao homem um auxílio de 300 euros mensais por tempo determinado, e tal auxílio seria pago pelos decepcionados pais. Mas para ele não foi o bastante. Então ele foi recorrendo, e acabou se dando mal na Suprema Corte.
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A juíza Maria Cristina Giancola presidiu o julgamento, que terminou decidindo por todos os casos semelhantes daqui por diante. Ou seja, adultos italianos não têm o direito automático de suporte financeiro de seus parentes.
E é dito “automático” porque em alguns casos isso pode acontecer, quando o filho tem alguma deficiência, por exemplo.
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Durante o anúncio da decisão final do sistema judiciário da Itália, a juíza afirmou que o homem terá que “reduzir as suas ambições adolescentes” pra que possa se sustentar. A juíza também falou que a dificuldade de encontrar um emprego não é desculpa pra obrigar os pais a sustentar o homem.
O fenômeno de “adultescentes” tem sido um problema na Itália, e o Primeiro Ministro de lá, Mario Monti, até deu um apelido aos adultos que dependem financeiramente dos pais: bamboccioni (bebezão em italiano).