
O chefe da diplomacia do Catar, xeque Mohammed ben Abderrahman Al Thani, presidiu a abertura das negociações, que acontecem em um grande hotel de Doha, na presença do emissário dos Estados Unidos para o Afeganistão, Zalmay Khalilzad.
No início da cerimônia, o negociador do governo afegão, Abdullah Abdullah, pediu um "cessar-fogo humanitário".
"Temos que acabar com a violência e conseguir um cessar fogo o mais rápido possível", disse Abdullah, um ex-ministro que preside o Conselho para a Reconciliação Nacional.
"Nosso país recordará deste dia como o do fim da guerra e dos sofrimentos do nosso povo", completou.
A reivindicação foi apoiada pela União Europeia (UE), que pediu o fim "imediato e incondicional" dos combates.
Khalilzad se mostrou otimista ao final do primeiro dia de conversações.
"A esperança é que aconteça uma redução imediata da violência, um cessar-fogo ou uma discussão sobre um cessar-fogo, e que no fim exista um acordo sobre um mapa do caminho político, mas também uma trégua permanente", disse.
As negociações foram adiadas por seis meses devido a profundas divergências sobre uma polêmica troca de prisioneiros entre os rebeldes e o governo.
As conversações começam um dia depois do 19º aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001, que provocaram a intervenção internacional liderada pelos Estados Unidos que expulsou os talibãs do poder (1996-2001) no Afeganistão.





