"Então, hoje não é o fim da descoberta, eu considero o início de uma grande descoberta", afirmou.
Os caixões, selados há mais de 2.500 anos, datam do Período Tardio do Antigo Egito, por volta dos séculos VI ou VII a.C., acrescentou o ministro.
Em escavações realizadas nos últimos anos em Saqqara têm sido encontrados coleções de artefatos, assim como múmias de cobras, aves, escaravelhos e outros animais.
Grande descoberta
Dezenas de estátuas também foram encontradas na área, inclusive uma estatueta em bronze representando Nefertem, deus antigo da flor de lótus.
Estudos preliminares indicaram que os sarcófagos provavelmente pertenceram a sacerdotes, a um alto dirigente e figuras proeminentes da antiga sociedade egípcia da 26ª dinastia, afirmou Anani.
Todos os caixões, acrescentou, serão levados para o Grande Museu Egípcio, no planalto de Gizé, que será inaugurado em breve.
Eles serão dispostos em oposição a um salão contendo outros 32 sarcófagos selados de sacerdotes da 22ª dinastia, que foram encontrados no ano passado na cidade de Luxor (sul).
A abertura do Grande Museu Egípcio, que foi adiada várias vezes, está prevista para 2021.
O museu abrigará milhares de artefatos de diferentes eras da história egípcia, da época pré-dinástica ao período greco-romano.
O Egito espera que a série de descobertas arqueológicas feitas nos últimos anos e o Grande Museu Egípcio impulsionem seu vital setor turístico, que sofreu múltiplos abalos desde os levantes da Primavera Árabe, em 2011, e mais recentemente com a pandemia de covid-19.