Só ontem, os EUA contabilizaram 111.433 novos casos e 590 mortes, de acordo com a universidade americana. Enquanto isso, relata o jornal The Guardian, o país bateu o recorde de 59 mil hospitalizados pela doença até o primeiro dia dessa semana. Dakota do Sul é o Estado americano com o maior índice de internações.
Na Califórnia, as infecções atingiram o maior grau dos últimos meses, com um crescimento de 28% no nível de internações ao longo de duas semanas. Em Nova York, o primeiro epicentro da doença no país, o prefeito Bill de Blasio reportou o aumento de casos e afirmou que a cidade "tem uma última chance de impedir a segunda onda". Até o momento, os EUA somam 10.110.552 infecções e 238.251 óbitos, segundo a Johns Hopkins.
O cenário é o mesmo em alguns países europeus. A Itália, por exemplo, registrou 35.098 novos casos e 580 mortes por covid-19 nesta terça-feira, mostram os dados do Ministério da Saúde italiano. Para conter o avanço, o país tem anunciado medidas restritivas mais duras para diferentes regiões.
O governo italiano tem sido pressionado para impor um novo lockdown nacional. A decisão final sobre o assunto deve ser anunciada no dia 15 de novembro, informa o Guardian. A Itália contabiliza um total de 995.463 casos e 42.330 mortes desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais do governo.
Ainda na Europa, a Noruega determinou, nesta terça-feira, que as forças nacionais patrulhem sua fronteira terrestre com a Suécia, à medida que o país vizinho relata aumento no número de casos. Hoje, a Suécia registrou 15.779 novas infecções da doença desde sua última atualização de dados na sexta-feira.
Apesar de menor do que em outras nações maiores, como Espanha e Reino Unido, a taxa de mortalidade per capita na Suécia é mais de 10 vezes maior do que na Noruega. Até o momento, o país possui um total de 146.461 casos e 6.022 óbitos por covid-19, aponta a Universidade Johns Hopkins.