Em um encontro virtual, organizado pela Nueva Economía Forum, o ministro lembrou que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), competente para autorizar vacinas na União Europeia, deve se pronunciar no máximo em 29 de dezembro sobre a vacina desenvolvida pela Pfizer e a BioNTech.
"Em 29 de dezembro já teremos muito provavelmente uma primeira autorização desta vacina", que começou a ser administrada no Reino Unido na semana passada e nos Estados Unidos nesta segunda, disse.
No entanto, "as vacinas não vão chegar a todos no dia 4 de janeiro ou em 5 de janeiro; vão chegar progressivamente, conforme forem sendo fabricadas".
Em 12 de janeiro, acrescentou o ministro, a EMA se pronunciará sobre a vacina da Moderna, e finalmente a União Europeia disporá de sete vacinas diferentes.
Do total previsto para os 27 países do bloco (1,4 bilhão de doses), corresponderão à Espanha "umas 140 milhões de doses para imunizar 80 milhões de cidadãos", quase o dobro da população do país (47 milhões).
Portanto, Illa informou que vão sobrar vacinas, que irão a "outros países que possam precisar em nosso entorno".
Os espanhóis serão vacinados em três etapas, a começar pelos grupos mais vulneráveis e expostos, como os residentes em asilos, pessoal sanitário e pessoas dependentes.
Segundo o programa criado, "em maio ou junho podemos ter 15 milhões de cidadãos espanhóis imunizados", estimou o ministro.
A Espanha foi um dos países europeus mais castigados pela pandemia, com mais de 1,7 milhão de casos confirmados e mais de 47.600 mortos, segundo balanço oficial do ministério da Saúde.