Ex-secretário de Estado de Trump denuncia 'farsa' da OMS e Pequim sobre origem da covid
Mike Pompeo liderou a ofensiva para responsabilizar a China pela disseminação da pandemia no mundo todo e a OMS por ter fracassado em não limitar o poder da capital chinesa
O ex-chefe da diplomacia dos Estados Unidos Mike Pompeo disse nesta terça-feira (30) que o relatório dos especialistas sobre as origens da covid-19 é "uma farsa" que dá continuidade à "campanha de desinformação" do Partido Comunista da China e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, "colaborou" com o presidente chinês, Xi Jinping, "para ocultar a transmissão entre humanos em uma conjuntura CRÍTICA", disse no Twitter o ex-secretário de Estado de Donald Trump.
Publicidade
Pompeo liderou, pelos Estados Unidos, a ofensiva para responsabilizar a China pela disseminação da pandemia no mundo todo e, no da caso da OMS, por ter fracassado em sua missão ao não limitar o poder de Pequim.
O ex-secretário afirmou ter evidências que comprovavam que o coronavírus poderia ter sido desenvolvido no Instituto de Virologia em Wuhan, a cidade chinesa onde foram detectados os primeiros casos conhecidos de covid-19 no final de dezembro de 2019.
Publicidade
Inicialmente, o relatório dos especialistas da OMS encarregados de revelar as origens da pandemia disse que a hipótese de um incidente de laboratório é considerada "extremamente improvável".
Conforme o relatório, do qual a AFP obteve uma cópia na segunda-feira (29), seus autores julgam que a transmissão do vírus aos humanos por um animal intermediário é de "provável a muito provável".
Publicidade
Nesta terça-feira, porém, Tedros pediu uma nova investigação sobre a hipótese de uma fuga do vírus da covid-19 de um laboratório e criticou a falta de acesso dos especialistas aos dados.
"O Instituto de Virologia de Wuhan continua sendo a fonte mais provável do vírus, e a OMS é cúmplice", reafirmou Pomepo nesta terça, defendendo a retirada dos Estados Unidos da agência da ONU.
Publicidade
O governo de Joe Biden ainda não comentou o relatório.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.