O levantamento contou com a análise de 84 mulheres que receberam o imunizante da Pfizer/BioNTech. Segundo os pesquisadores, o estudo foi feito em Israel, com profissionais de saúde que estavam amamentando, no período entre 23 de dezembro de 2020 e 15 de janeiro deste ano. As amostras de leite materno foram colhidas antes e depois da administração da vacina.
Ao todo, foram coletadas 504 amostras de leite materno. Os especialistas tiveram como foco os anticorpos IgA e IgG, que são proteínas que defendem o corpo. A diferença é que o IgA protege contra infecções na área da boca, nas vias aéreas e no aparelho digestivo. Já o IgG mostra que o organismo já combateu o vírus e sabe identificá-lo.
Os dados indicaram que após a segunda dose do fármaco contra o coronavírus, 86,1% dos leitos maternos apresentavam o anticorpo IgA. Já para o IgG, os níveis de anticorpos demoraram mais tempo para aparecer no leite materno. No entanto, duas semanas depois da imunização, 97% manifestaram as proteínas de proteção. A presença desses anticorpos no leite sugere que o organismo consegue se defender do vírus.
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