O foguete chinês foi utilizado no lançamento de um módulo que marca o início do plano de Pequim, de construção de uma estação espacial que deve ficar completa no fim de 2022.
O Esquadrão de Controle Espacial norte-americano afirmou que o local exato de reentrada do equipamento só poderá ser determinado apenas algumas horas antes do fato acontecer.
Apesar de grande parte dos destroços se incendiar na entrada na atmosfera, o tamanho do foguete, de 22 toneladas, cria o receio de que algumas partes podem não se desintegrar e eventualmente atingir áreas da Terra.
O astrofísico da Universidade de Harvard, Jonathan McDowell, afirmou que a situação não deve criar grandes problemas. "Acho que as pessoas podem ficar descansadas. O risco de atingir alguma coisa ou alguém é muito pequeno. Pode acontecer, mas não perderia o meu sono por causa dessa possibilidade tão pequena".
O astrofísico acredita que a melhor aposta sobre onde os destroços vão cair é no oceano Pacífico, simplesmente "porque ocupa o maior espaço da Terra".