"Nós agora geramos evidências de que uma dose adicional aumenta a proteção contra a covid-19 e deverá estender o prazo de proteção significativamente", disse Paul Stoffels, diretor científico da J&J Divulgação
Reforço da Janssen dois meses após a primeira dose eleva a proteção, aponta estudo
Segundo a desenvolvedora da vacina, a segunda dose garantiu aos voluntários 100% de proteção contra versões mais severas da covid-19 por pelo menos duas semanas após a imunização
A Johnson & Johnson disse nesta terça-feira, 21, que uma dose adicional de sua vacina contra a covid-19, a Janssen, aplicada dois meses após a dose inicial, aumentou a proteção contra a doença em participantes de um teste clínico.
Em comunicado, a J&J disse que os resultados de um estudo de fase 3 com voluntários de 10 países - incluindo os EUA - que receberam uma segunda dose dois meses após a primeira tiveram 75% de proteção contra covid-19 sintomática.
Apenas nos EUA, a taxa de proteção contra a doença foi de 94%. A empresa não explicou o motivo da diferença entre as taxas de eficácia.
A J&J disse também que a segunda dose garantiu aos voluntários 100% de proteção contra versões mais severas da covid-19 pelo menos duas semanas após a imunização.
"Nós agora geramos evidências de que uma dose adicional aumenta a proteção contra a covid-19 e deverá estender o prazo de proteção significativamente", disse Paul Stoffels, diretor científico da J&J.
A empresa acrescentou que encaminhou os novos dados à Food and Drug Administration (FDA), como é conhecido o órgão regulatório de alimentos e medicamentos dos EUA.
Às 8h25 (de Brasília), a ação da J&J subia 0,9% nos negócios do pré-mercado em Nova York.
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