Para 2022, a estimativa de inflação é de 4,10%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente Reprodução / Internet
Ministros das Finanças do G20 se comprometem a evitar 'retirada prematura' de apoios econômicos
Compromisso de apoiar a economia se dá no momento em que a inflação acelera em todo o mundo
Os ministros das finanças e presidentes de bancos centrais do G20, reunidos em Washington, comprometeram-se nesta quarta-feira a evitar uma "retirada prematura" dos apoios à economia, embora vão monitorar a pressão inflacionária.
“Continuaremos apoiando a reativação, evitando qualquer retirada prematura das medidas de apoio, preservando, ao mesmo tempo, a estabilidade financeira e a viabilidade orçamentária a longo prazo", segundo nota divulgada após a reunião. Os bancos centrais também prometeram "acompanhar de perto a evolução dos preços".
O compromisso de apoiar a economia se dá no momento em que a inflação acelera em todo o mundo, à medida que a demanda se recupera da recessão de 2020, provocada pela pandemia. Todos os olhos estão voltados para os principais bancos centrais, incluindo o Federal Reserve (Fed) dos EUA, que deve decidir em novembro se irá começar a cortar as ajudas.
Os ministros das Finanças do G20 disseram que usarão "todas as ferramentas disponíveis pelo tempo que for necessário" para apoiar os mais afetados pela crise causada pela pandemia: mulheres, jovens e trabalhadores informais e pouco qualificados. O FMI, que reduziu a 5,9% sua projeção de crescimento global para este ano, alertou para a grande diferença na recuperação econômica devido à vacinação desigual.
Com relação às vacinas, os ministros do G20 e presidentes de bancos centrais afirmaram que irão se esforçar para "ajudar a resolver os gargalos e a escassez de ferramentas para combater a Covid-19 em países de baixa e média renda nos próximos meses".
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