Fapesp anuncia fundo de R$ 100 milhões para projetos voltados para a AmazôniaValter Campanato/Agência Brasil
O movimento telúrico foi registrado às 05h52 no horário local (07h52 em Brasília) com epicentro a 98 quilômetros ao leste de Santa Maria de Nieva em Condorcanqui, Amazonas, floresta do norte do Peru, a uma profundidade de 131 quilômetros, afirmou o Instituto Geofísico local.
A grande profundidade do terremoto na amazônia peruana fez com que a onda expansiva fosse maior e afetasse quase metade do país, na zona norte e central, incluindo regiões costeiras e andinas como Cajamarca, Piura, Tumbes, Lambayeque, Ancash e Lima.
A Defesa Civil informou, em seu primeiro relatório, que até o momento não foram registrados danos pessoais. Santa Maria de Nieva é uma região pouco habitada, onde moram indígenas amazônicos e está à margem do rio Nieva, na fronteira com o Equador.
"Todos saímos para a rua, estamos muito assustados", disse à rádio RPP Lucía, que se comunicou por telefone na cidade de Chota em Cajamarca, região de onde é o presidente peruano Pedro Castillo. "Foi muito forte", disse outro ouvinte que se identificou como Juan à rádio RPP, em Chiclayio na região de Lambayeque. Foram registrados cortes de energia elétrica na área afetada.
Terremoto anterior
Esse primeiro terremoto também não causou vítimas ou alerta de tsunami e teve seu epicentro 44 quilômetros ao oeste de Callao, o porto vizinho a Lima, e a uma profundidade de 65 quilômetros, segundo o Instituto Geofísico.
A Marinha do Peru descartou o risco de tsunami. O Peru é afetado todo ano por pelo menos 400 terremotos perceptíveis porque está localizado no chamado "Cinturão de Fogo do Pacífico", uma área de extensa atividade telúrica que se estende ao longo da costa oeste do continente americano.
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