Maioria das vítimas de estupro no Brasil são meninas entre 10 e 13 anos shutterstock

Um ex-enfermeiro acusado de ter estuprado e engravidado uma paciente incapacitada em um hospital nos Estados Unidos foi sentenciado a dez anos de prisão, informaram nesta sexta-feira, 3, as autoridades.
Nathan Sutherland foi detido em 2019 após a suspeita de que teria abusado sexualmente de uma paciente no hospital em que trabalhava. Inicialmente, ele negou a acusação, mas depois se declarou culpado do estupro. O ex-enfermeiro foi condenado por um juiz do Arizona, no oeste dos EUA, e terá que se submeter a uma supervisão pelo resto da vida, além de ser categorizado como agressor sexual.
A vítima, uma integrante da tribo nativa americana San Carlos Apache, foi internada em 2008 no centro de saúde HaciendaHealthcare, no Arizona.
De acordo com sua família, quando pequena ela sofria convulsões que deixaram sequelas. "Não consegue falar, mas tem habilidade de mover suas extremidades, cabeça e pescoço", explicaram. "Ela responde a sons e é capaz de fazer gestos faciais".
A jovem, que na época tinha 29 anos, "não estava em posição de consentir" uma relação sexual, segundo a polícia, que assumiu a investigação depois do parto inesperado. Os funcionários do centro de saúde disseram que não tinham ideia de que a paciente estava grávida até que ela deu à luz em 29 de dezembro, um caso que provocou grande repercussão no país.
O DNA de Sutherland coincidiu com o do bebê, que ficou sob os cuidados da família da paciente.