Especialistas dizem que duas doses da vacina não são suficientes para impedir infecção pela variante ômicron
Uma análise preliminar dos pacientes infectados pela ômicron e pela delta mostrou que os imunizantes perderam a eficácia em prevenir infecções pela nova cepa
Imagem ilustrativa de coronavírus - Pixabay - Creative Commons
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Nesta sexta-feira, 10, cientistas do Reino Unido afirmaram que duas doses das vacinas contra a covid-19 não são suficientes para impedir que uma pessoa seja infectada pela variante ômicron.
Uma análise preliminar dos pacientes infectados pela ômicron e pela delta mostrou que os imunizantes perderam a eficácia em prevenir infecções pela nova cepa, descoberta na Holanda e, posteriormente, identificado casos na África do Sul.
De acordo com o estudo, houve queda tanto na eficácia da vacina da AstraZeneca/Oxford, assim como na Pfizer/BioNTech. Porém, com uma dose de reforço, a proteção aumentou contra a ômicron, em níveis entre 70% e 75%, segundo a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido.
A chefe de Imunização da Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido, Mary Ramsey, disse para a rede BBC que essa análise inicial deve ser tratada com cautela. "Mas elas indicam que, alguns meses após a segunda dose, há um risco maior de pegar a variante ômicron em comparação com a delta”, afirmou.
Com análise de dados de 581 casos da ômicron e de milhares de casos da delta, os cientistas acreditam que os imunizantes oferecem boa proteção contra casos graves de covid-19 que poderiam levar o paciente infectado a uma internação hospitalar.
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