Guatemala Johan ORDONEZ / AFP

As autoridades guatemaltecas impediram, neste sábado (24), a passagem de cerca de 400 imigrantes em condição ilegal, na fronteira com Honduras. A maioria deles procede de Venezuela, Cuba e Haiti, na tentativa de chegar aos Estados Unidos, informou uma fonte da Migração.
Os migrantes, entre eles crianças e grávidas, foram interceptados pela polícia no posto fronteiriço de Corinto, no departamento de Izabal, no nordeste do país, disse a porta-voz do Instituto Guatemalteco de Migração (IGM), Alejandra Mena, à imprensa.
"As pessoas em mobilidade são, em sua maioria, de nacionalidade venezuelana, haitiana e cubana. Nos grupos, há menores e grávidas, que têm prioridade no atendimento", disse ela.
Segundo Alejandra, o grupo foi retido no posto fronteiriço, onde "se conseguiu um diálogo" para "buscar soluções migratórias e prestar-lhes a assistência correspondente".
O governo ativou um protocolo de atenção migratória, após localizar os migrantes porque, segundo o IGM, outro grande grupo poderá ingressar no território guatemalteco nas próximas horas, procedente de Honduras.
Além de ser um país de origem de migrantes que buscam entrar nos Estados Unidos de forma clandestina, a Guatemala também é um corredor para milhares de cidadãos de outras nacionalidades que dizem fugir da pobreza, da violência e da falta de oportunidades em seus países e, por isso, tentam chegar aos EUA.
Em 2018, o êxodo migratório evoluiu com a saída de caravanas, principalmente do norte de Honduras. A última grande marcha, de cerca de 7.500 integrantes, foi dissolvida à força por policiais e por militares guatemaltecos no início do ano passado, no departamento de Chiquimula, fronteiriço com Honduras.