ONU alerta para onda de refugiados impulsionada pela crise climáticaPixbay
"Não podemos deixar que milhões de deslocados e quem os abriga enfrentem sozinhos as consequências das mudanças climáticas", declarou o italiano em uma nota.
Na edição de 2021, diversos países concordaram em apresentar este ano metas com enfoque na melhora do cenário do clima no mundo. No entanto, segundo as Nações Unidas, até o momento, apenas 23 dos 196 países apresentaram algum plano.
As promessas vão desde o comprometimento em usar 100% das energias renováveis entre 2030 e 2050 a manter o aumento médio da temperatura mundial abaixo de 1,5º C nos próximos anos.
Ondas de calor, secas, e chuvas se tornaram cada vez mais raras em países do Oriente Médio e do norte da África, o que obrigou milhões de pessoas a se deslocarem de seus locais de origem em um evento chamado "migração climática". Esse é outro ponto a ser discutido de forma recorrente no evento.
O continente africano e o Egito também serão os principais assuntos de algumas das discussões da COP27. É a quarta vez na história em que o evento é sediado em um país da África.
A pandemia da Covid-19, a guerra na Ucrânia e catástrofes climáticas abalaram a distribuição mundial de alimentos e pioraram os índices alimentares e de pobreza ao redor do mundo nos últimos anos.
O diretor do PMA (Programa Mundial de Alimentos), Michael Dunford, ainda alertou que milhões de pessoas no Chifre da áfrica, localizado no nordeste do continente, enfrentam uma grave escassez de alimentos, e que 'o pior da crise' pode vir em 2023.
A Organização das Nações Unidas pede que a COP27 faça a adoção de mecanismos para assegurar que investimentos cheguem à essa região e ajude os mais afetados.
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