Joe Biden reforça parceria com o Brasil em reunião com LulaDivulgação/Ricardo Stuckert

Washington - Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, se encontrou com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (10). Em reunião feita no Salão Oval, da Casa Branca, o governante norte-americano reforçou que os dois países seguirão parceiros em diversos assuntos. Ambos enfatizaram a importância de trabalharem juntos na defesa pela democracia e na questão climática.
“Eu afirmei o apoio incondicional dos EUA à democracia brasileira e o respeito pela livre vontade do povo brasileiro. Somos as duas maiores democracias do hemisfério e Brasil e EUA se unem para rejeitar a violência política e os ataques às nossas instituições”, afirmou.
“Eu acredito que, como te falei, acredito que devemos continuar a defender juntos os valores democráticos que constituem o núcleo da nossa força não só no nosso hemisfério, mas no mundo. E valores como os direitos humanos e o Estado de Direito são os valores que nós prezamos”, acrescentou.
Biden reforçou que Brasil e Estados Unidos precisam trabalhar em conjunto em diversos temas que beneficiam o planeta. “Nossos valores em comum e os fortes laços entre os nossos povos tornam Brasil e EUA parceiros naturais para enfrentar os desafios globais atuais e especialmente as mudanças climáticas”, pontuou.
“Muito obrigado pelo empenho em avançar a nossa parceria, este é um momento importante para os nossos países e acredito que para o mundo inteiro e eu pessoalmente espero com otimismo poder trabalhar com o senhor”, completou.
A reunião começou com o discurso de Biden, que durou cerca de dois minutos. O norte-americano segurou um papel no colo com os principais temas que iria conversar com Lula.
Lula agradece Biden
O presidente Lula agradeceu o apoio de Biden e que é fundamental que o Brasil tenha boa relação com os norte-americanos. “Os Estados Unidos representam muito na relação com o Brasil. A relação histórica, política, econômica e comercial e muito na relação cultural”, comentou.
“Nós agora temos alguns problemas para trabalhar juntos: nunca mais permitir que haja um novo capítulo do Capitólio, e que nunca mais haja o que aconteceu no Brasil, uma invasão no Congresso Nacional, do Palácio do presidente e da Suprema Corte”, concluiu.