Modelos afetados receberão atualização no sistema como forma de resolver o problemaAFP
Segundo o órgão responsável pela segurança nos EUA, o recurso pode permitir que os carros excedam os limites de velocidade ou passem por cruzamentos de forma ilegal ou imprevisível, aumentando dessa maneira o risco de colisão e de acidentes.
Um exemplo da gravidade do problema estaria numa situação em que o programa deixe que o veículo entre em um cruzamento controlado por um sinal de parada sem parar completamente ou entrar em um cruzamento durante um semáforo amarelo sem o devido cuidado.
O equipamento, vendido como um opcional nestes modelos, é ofertado em US$ 15 mil, algo equivalente a quase R$ 80 mil e que, de acordo com o órgão de segurança viária, todos os modelos afetados receberão uma atualização no sistema como forma de resolver o problema.
Conforme uma publicação da agência de notícias norte-americana Reuters, a Tesla discordou do veredicto da NHTSA, mas seguiu em frente com o pedido da associação para recolher os veículos.
Não é de hoje que a Tesla se envolve em polêmicas e falhas nos sistemas de seus veículos. Só como exemplo, recentemente, o usuário preneh24 do Twitter, postou em sua conta na rede social imagens do seu Tesla Model Y com o volante desconectado do painel, no meio de uma rodovia, enquanto realizava uma viagem com a família. Por sorte, não havia nenhum veículo atrás do Tesla, que conseguiu frear em segurança.
Além disso, desde 2021, há uma investigação em andamento sobre o software Autopilot de 830 mil carros depois que diversos deles acabaram colidindo com outros veículos parados.
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