Caso aconteceu no estado de VírginiaReprodução/Rede social

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Um vídeo provocou enorme indignação nos Estados Unidos nesta semana. As câmeras de um hospital psiquiátrico no estado de Vírginia, mostram um homem negro sendo assassinado por policiais enquanto era transferido. O caso aconteceu no último dia 6, mas as imagens só foram divulgadas nesta terça-feira (21).
Tudo começou quando Irvo Otieno, de 28 anos, que tem problemas psiquiátricos, passou por uma crise dentro de sua casa. Ele foi detido e levado para uma cadeia da cidade de Dinwiddie no dia 3 de março. Três dias depois, após apresentar instabilidade, ele foi transferido para um hospital psiquiátrico. As cenas mostram o momento de sua transferência.
De acordo o jornal ''The New York Times'', sete policiais e três enfermeiros envolvidos irão responder por homicídio grau 2. Na lei norte-americana, o indiciamento por homicídio grau 2 acontece quando os autores têm a intenção de cometer um ato violento contra a vítima, mas não necessariamente matá-la.
Irvo tem origem queniana e imigrou para os Estados Unidos com sua família aos 4 anos. Após sua morte, sua mãe discursou sobre ele e citou que ele é ''tão americano quanto uma torta de maçã''. Ela também classificou seu filho como um ''líder'' e um ''homem de grande coração''.
Por fim ela disse não compreender a razão do assassinato do filho e afirma que o ''sistema falhou'' e pede justiça por seu filho.
George Floyd
George Floyd foi um homem negro que morreu em 25 de maio de 2020, em Minneapolis, Minnesota, nos Estados Unidos. Ele foi morto durante uma abordagem violenta pela polícia, que foi filmada por um espectador e divulgada nas redes sociais, provocando protestos em todo o mundo contra a violência policial e o racismo sistêmico.
As imagens mostram um policial branco, Derek Chauvin, ajoelhado no pescoço de Floyd por mais de oito minutos, enquanto Floyd implorava por ar e dizia repetidamente que não conseguia respirar. A morte de George Floyd gerou uma grande discussão sobre justiça social e racial nos Estados Unidos e em todo o mundo.
Chauvin foi sentenciado a 22 anos e meio de prisão pela morte de Floyd.
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