Presidente da Colômbia Gustavo PetroReprodução
Presidente da Colômbia nega expulsão de Guaidó
Opositor venezuelano havia cruzado a fronteira do país com o objetivo de participar de uma conferência com 20 delegações de três continentes
O presidente da Colômbia Gustavo Petro negou nesta terça-feira, 25, que o opositor venezuelano Juan Guaidó tenha sido expulso da Colômbia, conforme denunciou o próprio dirigente, e esclareceu que sua "entrada ilegal" no país foi permitida para que ele pudesse viajar aos Estados Unidos por "razões humanitárias".
"O senhor Guaidó não foi expulso, é melhor que a mentira não apareça na política", escreveu o presidente de esquerda no Twitter.
"O senhor Guaidó tinha um acordo para viajar aos Estados Unidos. Permitimos por razões humanitárias, apesar da entrada ilegal no país", acrescentou.
Apesar de estar proibido de deixar seu país desde 2019, Guaidó atravessou a fronteira a pé na segunda-feira, 24, às vésperas de uma cúpula internacional em Bogotá que visa a mediação entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana com vistas às eleições de 2024.
Nem Guaidó e nem o presidente Maduro foram convidados para a reunião que está sendo realizada nesta terça-feira com representantes de cerca de 20 delegações de três continentes, incluindo os Estados Unidos, que de 2019 até janeiro consideraram Guiadó como presidente encarregado da Venezuela.
O opositor "atravessa a fronteira sem o conhecimento da Colômbia (...) de forma surpreendente. Sabe-se que está aqui pelo barulho que ele mesmo faz", disse à imprensa o ministro das Relações Exteriores, Álvaro Leyva.
"Aqui as portas não se fecharam a ninguém, este não é um país que expulsa, este é um país que procura simplesmente cumprir a Constituição e a lei", acrescentou o líder da pasta.
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