Volodymyr Zelensky ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, durante encontro Reprodução/Redes sociais

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky se reuniu com o chanceler alemão, Olaf Scholz, neste domingo (14). A Alemanha apoia a Ucrânia na guerra contra a Rússia, e o político germânico desejou boa sorte na contraofensiva militar.
O país alemão doou um pacote de ajuda militar no valor de 2,7 bilhões de euros (R$ 14,5 bilhões). Entre os armamentos entregues pelos alemães, estão inclusos 30 tanques de guerra do modelo Leopard. 
Zelensky afirma querer paz entre russos e ucranianos, mas deixa claro que isso não representa o fim do conflito militar em primeiro momento.
“Este é um ataque imperialista ao território ucraniano e a paz e a segurança na Europa estão em risco pela ideia de que um país poderoso pode atacar um país menos poderoso para incorporar parte de seu território”, argumentou.
Perguntado sobre por uma repórter sobre quando faria a contraofensiva militar, ele disse que mais algumas visitas e o país estaria pronto. O chanceler alemão desejou 'boa sorte' após a declaração. Depois do encontro, Olaf foi às redes sociais e elogiou o povo ucraniano.
''A implacável guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia já dura 444 dias. Durante 444 dias, os ucranianos resistiram inflexível e heroicamente a esta agressão brutal da Rússia e, ao fazê-lo, também defenderam os nossos valores e a nossa liberdade. Por isso merecem meu respeito e meu reconhecimento. Disse isso mais uma vez ao Presidente Selensky hoje durante sua visita à Chancelaria'', publicou.
Um grande ataque por parte da Ucrânia é esperado nas próximas semanas.
Reuniões internacionais
O chefe de estado ucraniano se reuniu neste sábado (13) com o presidente italiano Sergio Mattarella, e à primeira-ministra, Giorgia Meloni. No mesmo dia, ele se encontrou com o Papa Francisco, no Vaticano.
Em outra ocasião, o pontífice disse que há um plano em curso a respeito da guerra, mas deu maiores detalhes.
O intuito das viagens e reuniões com líderes de nações importantes da Europa é buscar apoio na guerra contra a Rússia, que começou em fevereiro do ano passado.