Antony Blinken, secretário de Estado americano, anunciou investimentos para apoiar democracias emergentesAFP
Estados Unidos prometem US$ 225 milhões para apoiar democracias
A assistência visa prestar serviços essenciais e obter progressos para cidadãos em países que experimentam a abertura democrática
Nova York - O governo dos Estados Unidos prometerá, nesta quarta-feira (20), US$ 225 milhões (R$ 1,09 bilhão na cotação atual) em investimentos para apoiar democracias emergentes e contrabalançar a ascensão de autocracias no mundo.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, e a administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, vão anunciar os recursos em um evento à margem da Assembleia Geral da ONU (AGNU).
A assistência visa "prestar serviços essenciais e conseguir progressos tangíveis para os cidadãos em países que experimentam a abertura democrática", afirma a USAID em um comunicado.
Dos US$ 225 milhões, pelo menos US$ 110 milhões (R$ 533,5 milhões na cotação atual) serão destinados a projetos do setor privado para o Nepal, que está no caminho da estabilidade desde que um acordo de paz acabou, em 2006, com uma guerra civil que deixou mais de 17 mil mortos. Os recursos sairão do Banco de Desenvolvimento dos Estados Unidos.
A ajuda também incluirá US$ 145 milhões (R$ 703,2 milhões na cotação atual) em fundos do governo americano para a criação de emprego e a gestão responsável das finanças públicas. Incluirá, ainda, subvenções, como as da Fundação Ford e da Fundação Rockefeller, que apoiarão grupos da sociedade civil, projetos de eletricidade rural e clima em países como Moldávia, Tanzânia e Zâmbia.
Blinken e Power lançaram o projeto no ano passado, após o início da guerra na Ucrânia, em meio a temores de que as democracias fossem ameaçadas por Estados autoritários como Rússia e China.
Desde então, várias democracias sofreram ataques, como o Níger, cenário de um golpe de Estado, ou o Sudão, mergulhado em uma guerra entre generais rivais.
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