Bombardeio israelense em Rafah, na Faixa de GazaAFP

O ministério da Saúde do Hamas, que administra a Faixa de Gaza, anunciou que 50 pessoas morreram "na última hora" na noite desta terça-feira (24) em "vários setores" do território palestino em bombardeios israelenses.
Anteriormente, a mesma instituição havia informado que 5.791 pessoas morreram desde 7 de outubro, quando Israel iniciou a campanha de bombardeios ao enclave palestino em resposta a um ataque mortal do movimento islamista Hamas em território israelense.
Uma jornalista da AFP viu várias pessoas levarem mortos e feridos para um hospital do sul da Faixa de Gaza.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, explicou, nesta terça-feira, durante visita a suas tropas, que o exército estava "atingindo duramente o inimigo".
Nos ataques aéreos de segunda-feira, "acertamos o inimigo com o golpe mais duro em um único dia", acrescentou.
O exército israelense anunciou, por sua vez, que tinha frustrado uma incursão do Hamas a partir do mar "no setor do kibutz Zikim", 3 km ao norte da Faixa de Gaza.
Em 7 de outubro, centenas de combatentes do Hamas se infiltraram no território israelense a partir de Gaza, em um ataque sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948.
Mais de 1.400 pessoas morreram nesta incursão, a maioria delas civis, segundo as autoridades israelenses, que registraram, ainda, a captura de 220 pessoas, levadas como reféns para Gaza.