País segue com o objetivo de 'aniquilar' o HamasPixabay

O exército de Israel retomou as operações de combate na Faixa de Gaza minutos após o cessar-fogo com o Hamas expirar, nesta sexta-feira (1º). Jerusalém acusa o grupo palestino de não ter respeitado a trégua, que teve uma semana de duração.

A interrupção dos combates teve início em 24 de novembro. Depois de quatro dias, foi estendida com mediação do Catar e Egito. Durante esse período, o Hamas e outros militantes em Gaza libertaram mais de 100 reféns, a maioria deles israelenses, em troca de 240 palestinos que estavam presos em Israel.

Praticamente todos os libertados eram mulheres e crianças. Contudo, poucos permaneceram em Gaza após serem liberados, o que complicou a negociação para prorrogar novamente a trégua.

Havia também a expectativa de que o Hamas estabelecesse um preço mais alto para libertar os reféns restantes, especialmente soldados israelenses. Cerca de 140 reféns permanecem em Gaza.

Catar e Egito, que exerceram um papel importante como mediadores, trabalhavam para prolongar o cessar-fogo por mais dois dias.
Guerra
Israel iniciou a ofensiva contra o território após o ataque do Hamas em 7 de outubro, de violência e dimensão sem precedentes desde a fundação do país em 1948.

As autoridades israelenses afirmam que 1.200 pessoas morreram no ataque dos combatentes do Hamas e que quase 240 foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza. Entre os mortos estão mais de 300 militares ou integrantes das forças de segurança israelenses.

No território palestino, alvo de bombardeios incessantes e de uma ofensiva terrestre desde 27 de outubro, a ofensiva israelense deixou 14.854 mortos, incluindo 6.150 menores de idade, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Além disso, a Defesa Civil de Gaza calcula que 7.000 pessoas estão desaparecidas.