Mulher com o cartaz 'Nós não exismos para ser objetificadas' durante protesto no PaquistãoAamir Qureshi / AFP
Mulheres paquistanesas se reuniram nas principais cidades para as marchas de 8 de março, no intuito de alertar sobre questões como assédio nas ruas, trabalho forçado e a falta de representação feminina no Parlamento.
O Paquistão, um país muito conservador e patriarcal, possui apenas 21% das mulheres trabalhando e menos de 20% das adolescentes nas áreas rurais no ensino secundário, de acordo com a ONU. Nas últimas eleições legislativas, apenas 12 mulheres foram eleitas.
Grande parte da sociedade paquistanesa funciona de acordo com um rigoroso código de "honra" que governa a vida das mulheres, seja no direito de escolher um marido, ter filhos ou mesmo estudar. A cada ano, centenas de mulheres são assassinadas por "violarem" esta lógica.
Pequenas contramanifestações ocorreram nesta sexta-feira em Lahore e Karachi, em resposta aos pedidos dos movimentos islâmicos pela preservação de seus valores.
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