Polícia russa prendeu 11 acusados de partipação direta no atentando na Rúsisa na sexta-feira (22)Vyacheslav Prokofyev/TASS

O governo russo prendeu neste sábado (23) cerca de 11 pessoas envolvidas no atentado a Crocus City Hall em Krasnogorsk, subúrbio no noroeste de Moscou. Segundo a agência de notícias Tass, o Serviço Federal de Segurança (FSB) informou que os acusados estão diretamente ligados ao ataque. 
“As atividades das agências de inteligência e de aplicação da lei resultaram na detenção de 11 pessoas, incluindo quatro terroristas, que participaram diretamente no ataque terrorista à Crocus City Hall”, diz o comunicado.
A FSB também afirma que o movimento foi "cuidadosamente planejado" já que os fuzis utilizados foram "foram colocadas antecipadamente em um esconderijo". Até o momento as autoridades locais informaram que 115 pessoas morreram no atentando e outras 187 foram feridas, incluindo pelo menos cinco crianças. 
Na sexta-feira (22), um grupo de até cinco pessoas, armadas e usando uniformes táticos, invadiu o edifício e abriu fogo contra os presentes no local. Segundo testemunhas, também foi possível ouvir duas explosões antes do prédio pegar fogo. No momento, o Crocus City Hall recebia um show da banda de rock russa Piknik, cujos membros foram evacuados, quando o público percebeu a confusão.
Segundo o Ministério de Situações de Emergência, os bombeiros conseguiram evacuar uma centena de pessoas que estavam no porão do local. Os serviços de emergência indicaram ter conseguido controlar o incêndio desatado após o ataque, segundo o Ministério de Situações de Emergência.
Classificado como "ataque terrorista sangrento" pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia, o atentando foi reivindicado pelo Estado Islâmico poucas horas depois das primeiras repercussões. O grupo jihadista ainda acrescentou que, após "atacarem uma grande concentração nos arredores de Moscou", o comando retornou à base em segurança. Em guerra com os russos, a Ucrânia pontuou que não tem qualquer envolvimento com o episódio. 
*Com informações da AFP