Vista aérea da Crocus City Hall, local atacado na noite de sexta-feira (22) Reprodução / Internet
Mais cedo no sábado, os serviços de segurança da Rússia afirmaram que prenderam 11 suspeitos envolvidos, incluindo os quatro terroristas que abriram fogo na casa de shows. O massacre foi reivindicado pelo grupo afiliado do Estado Islâmico no Afeganistão, chamado Estado Islâmico da Província de Khorasan, ou ISIS-K.
No vídeo, um homem de barba declara, segundo o RT News, que esteve na Turquia antes do ataque de sexta-feira. Questionado sobre o que fez no espaço de concertos de Crocus City na noite de sexta-feira, ele respondeu: "Eu atirei... em pessoas". Ele afirma que metade dos 500 mil rublos que haviam sido prometidos já haviam sido pagos a ele, por meio de seu cartão de débito.
Ele afirma que não conhecia as pessoas que o contrataram, que providenciaram um esconderijo de armas para os atiradores, e que foi inicialmente contatado pelo aplicativo de mensagens Telegram Segundo o suspeito, ele estava "ouvindo sermões… de um pregador" no Telegram antes de ser contatado pelos supostos mentores do ataque, há cerca de um mês.
Homens armados, quatro segundo as autoridades, abriram fogo e depois incendiaram o Crocus City Hall, nos arredores de Moscou, pouco antes de um show. O ataque à sala de concertos é o mais sangrento na Rússia em duas décadas e o mais mortal reivindicado na Europa pelo grupo EI. Pelo menos 133 pessoas morreram, segundo as autoridades russas.
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