Diversas regiões da Faixa de Gaza foram bombardeadas desde o início da guerraAFP

O Banco Mundial afirma que o conflito entre Israel e o grupo islamista Hamas causou cerca de 18,5 bilhões de dólares (93,4 bilhões de reais na cotação atual) em danos a infraestruturas vitais no enclave palestino de Gaza, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (2).

Isso equivale a 97% da produção econômica combinada dos territórios palestinos da Cisjordânia e de Gaza em 2022, conforme indicado pela agência na sua avaliação parcial dos danos registrados em meio ao conflito que eclodiu em outubro do ano passado.
Estruturas hospitalares também são alvos de ocupações das tropas israelenses. Os militares se retiraram do maior hospital de Gaza nesta segunda-feira (1º) após uma operação de duas semanas. Diversas unidades de saúde foram atacadas na região.
O conflito entre Israel e o Hamas eclodiu após o ataque sem precedentes do grupo islamista em solo israelense, onde morreram cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e 132 permanecem cativas em Gaza, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder desde 2007 em Gaza, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra este território estreito e sitiado.

Os bombardeios israelenses acontecem diariamente. A maioria das vítimas são mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia. O conflito também aumentou as tensões entre Israel e os Territórios Palestinos.
O Conselho de Segurança da ONU determinou o cessar-fogo imediato no mês de março. A medida foi ignorada por Israel, que participar de reuniões para um cessar-fogo paralelo.