Momento em que bispo é atacado a faca durante transmissão ao vivo de missa na AustráliaReprodução
A Corte Federal australiana deu na segunda-feira o prazo de 24 horas à plataforma para retirar os vídeos em que um bispo assírio é esfaqueado durante um ataque no subúrbio de Sydney. A Comissão Australiana de eSegurança pediu a ordem judicial depois que o X ignorou os pedidos de remoção dos vídeos.
Musk criticou a comissão nesta terça-feira ao afirmar que o conteúdo já havia sido removido para os usuários da plataforma na Austrália.
"Já censuramos o conteúdo em questão para a Austrália, aguardando recurso legal, e está armazenado apenas em servidores nos Estados Unidos", postou Musk no X.
Ele considera que a Austrália tenta aplicar uma censura mundial.
"Nossa preocupação é que se QUALQUER país tiver permissão para censurar conteúdo para TODOS os países, que é o que o 'Comissário de eSegurança' australiano está exigindo, então o que impedirá qualquer país de controlar toda a Internet", acrescentou o empresário de maneira irônica.
A questão retornará ao tribunal esta semana e um juiz decidirá sobre uma eventual prorrogação da ordem temporária.Our concern is that if ANY country is allowed to censor content for ALL countries, which is what the Australian “eSafety Commissar” is demanding, then what is to stop any country from controlling the entire Internet?
— Elon Musk (@elonmusk) April 22, 2024
We have already censored the content in question for… https://t.co/aca9E4uAB7
Em seguida acontecerá uma terceira audiência na qual a Comissão de eSegurança buscará uma ordem permanente para remover os vídeos e sanções civis contra a rede social X, disse um porta-voz à AFP.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, criticou Musk, que descreveu como um "bilionário arrogante que pensa que está acima da lei".
"A ideia de que alguém recorra ao tribunal para defender o direito de divulgar conteúdo violento em uma plataforma mostra o quão deslocado está o senhor Musk", disse Albanese ao canal público ABC.
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