Líder do Hamas, Ismail HaniyehAFP
Durante uma conversa por telefone com o chefe da inteligência do Egito, Abbas Kamel, Haniyeh disse que "aprecia o papel desempenhado pelo Egito e destacou o espírito positivo do movimento no estudo da proposta de cessar-fogo", segundo um comunicado publicado no site oficial do Hamas.
O acordo seria o primeiro desde a trégua de uma semana em novembro que permitiu a troca de 80 reféns israelenses por 240 presos palestinos.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, aproveitou sua visita a Israel na quarta-feira para estimular o acordo.
Blinken pediu ao Hamas que aceite a proposta, que chamou de "extraordinariamente generosa" por parte de Israel, e reiterou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a oposição dos Estados Unidos a uma invasão israelense em Rafah, uma localidade do sul de Gaza onde 1,5 milhão de palestinos sobrevivem em condições extremas.
A guerra em Gaza agita as relações internacionais. Na quarta-feira, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou que vai romper as relações com Israel. Nos Estados Unidos, os protestos em várias universidades devido ao conflito terminaram em operações de desocupação violentas, após a intervenção das forças policiais.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, afirmou nesta quinta-feira que as universidades americanas estão "contaminadas pelo ódio e antissemitismo".
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