Vladimir Putin, presidente da RússiaAFP
O acordo deve liberar até 3 bilhões de euros (US$ 3,2 bilhões) por ano para Kiev, dos quais 90% podem ser gastos em munição e outros equipamentos militares. Autoridades disseram que uma primeira parcela dos fundos poderia chegar a Kiev em julho.
O anúncio foi realizado oficialmente pela Bélgica, que detém a presidência do Conselho Europeu em 2024 e concentra a maior parte dos bens russos na Europa.
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen parabenizou a decisão, também por meio de publicação no X. "Não poderia haver um símbolo mais forte e um uso maior para esse dinheiro do que tornar a Ucrânia e toda a Europa um lugar mais seguro para se viver", escreveu.
Medidas para utilizar os ativos russos como apoio para a Ucrânia vêm sendo discutidas há meses, mas enfrentaram resistência de alguns países-membros do bloco, o que motivou a inclusão da cláusula que exige uso de pelo menos 10% dos fundos para suporte humanitário geral.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.