Samsung, por meio de nota, admitiu a exposição acidental dos funcionários à radiaçãoreprodução

São Paulo - A Samsung está sob investigação da Comissão de Segurança Nuclear da Coreia do Sul por expor dois funcionários à radiação na segunda-feira passada, dia 27. O caso aconteceu na cidade de Giheung, na fábrica de chips da marca, a cerca de 40 quilômetros da capital, Seul. O contato com a radiação se deu durante o uso de um equipamento que emite os raios X em materiais para analisá-los.
Os exames de sangue das vítimas, que estão hospitalizadas, voltaram normais, mesmo que tenham apresentado "sintomas esperados" para o envenenamento por radiação. Novos testes vão ser feitos, e as autoridades suspenderam o uso do equipamento na fábrica enquanto as investigações continuam.

Em nota, a Samsung confirmou que "exposições acidentais de raios X" atingiram as mãos dos funcionários e disse estar apoiando o tratamento e cooperando com as autoridades coreanas.

Se as violações forem confirmadas, procedências devem ser tomadas, afirmou a Comissão de Segurança Nuclear coreana.

Em 2012, o governo da Coreia do Sul também relacionou o câncer de um funcionário da marca de tecnologia ao trabalho com produtos químicos nas fábricas. Na época, a empresa pediu desculpas.

Internamente, a Samsung sofre pressão dos funcionários. Na quarta-feira, o sindicato de empregados da empresa anunciou que vai entrar com uma ação coletiva contra a companhia em busca de maiores aumentos. Uma paralisação de 24 horas também foi marcada para 7 de junho. O grupo também pede por um dia de folga a mais por ano baseado em desempenho de performance, segundo a agência Reuters.

Simultaneamente, a Samsung vem investindo bilhões de dólares na produção de chips e expandindo seu parque fabril para os Estados Unidos. A empresa apoia-se nos subsídios do governo Biden para aumentar a produção de chips em solo americano. Cerca de US$ 44 bilhões já foram investidos em fábricas de semicondutores e para construir uma fábrica no Texas.