O líder de 44 anos chegou ao poder no final de 2022AFP
Premiê britânico rejeita renunciar após críticas por ausência nos atos do 'Dia D'
Rishi Sunak afirmou que continuará campanha para eleições de julho
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, calou nesta segunda-feira (10) os rumores de que iria renunciar, após críticas sobre a sua ausência em alguns eventos comemorativos do Desembarque na Normandia, afirmando que continuará a sua campanha para as eleições de 4 de julho.
"Não vou parar, não vou deixar de lutar pelo futuro do nosso país", garantiu o chefe de Governo conservador aos jornalistas durante uma viagem ao sul da Inglaterra.
O líder de 44 anos, que chegou ao poder no final de 2022, está muito atrás nas pesquisas de intenção de voto para as eleições de 4 de julho, nas quais seu adversário trabalhista, Keir Starmer, está bem colocado para substitui-lo, após 14 anos de governos conservadores.
Sunak pediu desculpas na sexta-feira, reconhecendo o seu "erro" ao interromper a sua participação nos eventos que marcaram o 80º aniversário do Desembarque na Normandia para gravar uma entrevista na televisão.
O chefe de Governo conservador não compareceu na quinta-feira à comemoração internacional do "Dia D" na praia de Omaha, na Normandia, liderada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e na presença de muitos chefes de Estado, como o americano Joe Biden e o ucraniano Volodimir Zelensky.
Antes de retornar a Londres, Sunak havia participado de uma cerimônia no memorial britânico Ver-sur-Mer, mas a ausência do primeiro-ministro no evento principal das comemorações gerou críticas no Reino Unido, país que desempenhou um papel importante no desembarque dos Aliados na Normandia, em 6 de junho de 1944.
"Depois de refletir sobre o assunto, foi um erro não ficar mais tempo na França... e peço desculpas", disse Sunak na sexta-feira.
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