O G7 pediu que a Venezuela garanta "eleições competitivas e inclusivas"AFP

Os países do G7 criticaram, nesta sexta-feira (14), a Venezuela por ter retirado seu convite à União Europeia (UE) para observar as presidenciais de 28 de julho e pediram para garantir os direitos da oposição, segundo um esboço da declaração final de sua cúpula anual.
"Estamos profundamente preocupados (...) em relação aos direitos da oposição dentro do processo eleitoral e a decisão de retirar o convite para uma missão de observação eleitoral da UE", afirma o esboço da declaração da reunião anual do grupo, que acontece na Itália.
Em maio, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), de linha chavista, anunciou a decisão de excluir a missão de observação europeia depois de o bloco ratificar sanções individuais contra cerca de 50 integrantes do órgão, que denunciou uma "atitude hostil".
O G7, que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e o Reino Unido, também pediu que a Venezuela garanta "eleições competitivas e inclusivas", assim como o "fim do assédio aos membros da oposição e a libertação imediata de todos os presos políticos".
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, busca um terceiro mandato nestas eleições, nas quais tem como grande adversário Edmundo González Urrutia, designado pela principal aliança opositora para representar Maria Corina Machado, que está inabilitada de ocupar cargos públicos.