Narges Mohammadi, vencedora do Nobel da PazReihane Taravati/AFP
"De acordo com o veredicto da 29ª Câmara do Tribunal Revolucionário de Teerã, Narges Mohammadi foi condenada a um ano de prisão por propaganda contra o Estado", disse Mostafa Nili.
A ativista, de 52 anos e que está detida desde novembro de 2021, foi condenada e presa em inúmeras ocasiões ao longo de 25 anos por seu compromisso contra o véu obrigatório para as mulheres e contra a pena de morte.براساس رای صادره از شعبه ٢٩ دادگاه انقلاب تهران خانم #نرگس_محمدی بابت فعالیت تبلیغی علیه نظام به یک سال حبس محکوم شدند.
— مصطفی نیلی (@MostafaNili58) June 18, 2024
از جمله مصادیق و دلایل صدور این حکم صحبتهای ایشان در مورد خانم #دینا_قالیباف،نامه ایشان در مورد تحریم انتخابات مجلس و نامه به پارلمانهای سوئد و نروژ است.
Ela se recusou a comparecer à audiência de seu novo julgamento em 8 de junho, depois de solicitar, sem sucesso, que fosse aberto ao público.
Nili explicou que sua cliente foi julgada por "suas declarações sobre Dina Ghalibaf (jornalista e estudante iraniana que acusou a polícia de agressão sexual) e sobre o boicote às eleições legislativas" realizadas em março no Irã.
Naquele mês, a ativista emitiu uma mensagem áudio a partir da prisão na qual denunciava uma "guerra em grande escala contra as mulheres" na República Islâmica.
No áudio, Mohammadi citou o caso de Dina Ghalibaf, que, segundo uma ONG, foi detida em meados de abril após ter acusado a polícia nas redes sociais de ter lhe agredido sexualmente durante uma detenção no metrô. Posteriormente ela foi libertada.
O representante da Justiça, Mizan Online, afirmou no dia 22 de abril que a estudante "não foi estuprada" e que a autoridade judiciária a processou por ter feito "uma declaração enganosa".
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