Empresa anunciou série de iniciativas para prevenir novas ocorrências Divulgação
No processo apresentado em 29 de maio, os três homens, identificados como Alvin Jackson, Emmanuel Jean Joseph e Xavier Vea — que não estavam sentados juntos e não se conheciam — dizem que todos os negros foram retirados do voo entre Phoenix, no Arizona, e a cidade de Nova York. Eventualmente, eles foram autorizados a retomar os seus lugares no voo.
De acordo com a emissora britânica, em uma nota aos funcionários datada de 18 de junho, o CEO da companhia Robert Isom disse que o incidente era inaceitável e que a empresa "não cumpriu" o seu compromisso com os clientes.
Isom acrescentou que a companhia aérea está "firme" em seu compromisso de trabalhar com organizações de direitos civis, como a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas Negras (NAACP), para "reconstruir a confiança".
Não é a primeira vez que a American Airlines enfrenta acusações de discriminação racial, apontou a BBC. Em 2017, a NAACP alertou os viajantes negros para evitarem a companhia aérea, citando um padrão de comportamento "desrespeitoso" e "discriminatório", bem como uma "cultura corporativa de insensibilidade racial e possível preconceito racial" — o alerta foi suspenso pela associação no ano seguinte, depois que a companha aérea anunciou que havia feito alterações em suas operações.
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