Governador do Havaí, Josh GreenReprodução / Internet
EUA: governador do Havaí diz que Biden pode decidir em breve se continuará como candidato
Josh Green participou de uma reunião recente com democrata e conhece a família do atual presidente há anos
O governador do Havaí, Josh Green, disse que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pode decidir nos próximos dias se continuará na corrida eleitoral. Green participou de uma reunião recente com Biden e outros governadores democratas, além de conhecer a família do atual presidente há anos. Sua expectativa é de que, caso Biden desista da candidatura, deva designar a vice-presidente Kamala Harris para substituí-lo na chapa.
"Acho que o presidente permanece nesta corrida, a menos que sinta que não é possível vencê-la ou que sinta que precisa ouvir outras vozes em seu círculo íntimo de que não deveria concorrer", disse Green. "Se o presidente sentisse que não estava à altura, renunciaria. Provavelmente saberemos nos próximos dias como o presidente se sente sobre tudo isso."
Biden insistiu repetidamente que permanecerá na corrida contra o seu provável adversário republicano, o ex-presidente Donald Trump. No entanto, discussões sobre sua saúde e condições de ocupar o cargo aumentaram após seu desempenho no último debate com Trump. Enquanto alguns dos seus colegas democratas encorajaram Biden a abandonar a campanha, o presidente apontou o apoio de outras autoridades eleitas do partido, especialmente governadores.
Green, que era médico na Ilha Grande do Havaí antes de ser eleito governador, disse que todo mundo tem pais ou avós que passam por momentos que não são tão bons ou que fazem pausas na capacidade de se expressar com clareza. Mas, acrescentou, eles não são descartados por causa de sua experiência, sabedoria e papel na família. "É por isso que estou ao lado do presidente até que ele me diga o contrário", afirmou.
O governador do Havaí também destacou que Trump é apenas três anos mais novo do que Biden, e que o temperamento é uma questão mais importante do que a idade, alegando ainda que o cargo do presidente dos EUA inclui funções como o controle de armamento nuclear. "Não quero alguém que tuíta no meio da noite e se enfurece com outros países", considerou.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.