Região sofre com a falta de alimentosBashar Taleb/AFP
"Declaramos que a campanha de fome intencional e seletiva de Israel contra o povo palestino é uma forma de violência genocida e provocou fome em toda Gaza", afirmam 10 especialistas independentes da ONU em um comunicado.
"Trinta e quatro palestinos morreram de desnutrição desde 7 de outubro, a maioria crianças", disseram os especialistas, nomeados pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas que não falam em nome das Nações Unidas.
Essa declaração foi imediatamente criticada pela missão de Israel na ONU em Genebra, que denunciou que "o senhor Fakhri, e muitos dos chamados 'especialistas' que se uniram à sua declaração estão tão acostumados a divulgar informação errada como a apoiar a propaganda do Hamas e a proteger a organização terrorista de ser investigada".
Cerca de 250 pessoas foram sequestradas, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, no poder desde 2007 em Gaza, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra este território estreito e sitiado.
Os bombardeios israelenses acontecem diariamente. A maioria das vítimas são mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia. O conflito também aumentou as tensões entre Israel e os Territórios Palestinos.
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