Vladimir Padrino, chefe militar da VenezuelaReprodução / Internet

"Vivemos uma jornada perfeitamente em paz. Podemos dizer que incidências menores, minúsculas, que nomeá-las aqui não teria nenhum sentido", afirmou durante coletiva de imprensa. "Toda a operação logística eleitoral transcorreu em perfeita ordem e perfeita paz. Valorizamos isso."
Segundo o ministro, as Forças Armadas estiveram presentes "em cada canto" do país por meio do Plano República. Ele aproveitou o momento para reiterar o discurso chavista de que esta eleição serviu para "condenar as sanções criminais do imperialismo sobre a República Bolivariana de Venezuela".
Padrino reforçou a afirmação de Nicolás Maduro, mais cedo, de que devem ser respeitados os resultados "apresentados pelo CNE". A insistência em falar dos dados do Conselho Nacional Eleitoral vai de encontro às apurações paralelas que fará a oposição. Ao fim do horário de votação, a oposição denunciou que o CNE não estava permitindo acesso às atas eleitorais para realização de escrutínios paralelos.
O ministro elogiou a atuação das Forças Armadas durante a realização das eleições. "Quero dizer ao povo da Venezuela que não é uma opção para nós, não estamos debatendo se é paz ou violência. Temos a certeza de que vamos garantir ao povo da Venezuela a paz pela qual saíram hoje a votar", finalizou.
Mais cedo, o candidato Edmundo González Urrutia voltou a apelas para as Forças Armadas para garantir o respeito aos resultados.