Malala e Sue Kim posam para a AFP no Festival Internacional de Cinema de Toronto VALERIE MACON/AFP
A tradição das haenyeo é um patrimônio cultural imaterial da UNESCO desde 2016. Mas, elas enfrentam desafios significativos, como a poluição marinha e a necessidade de preservar suas práticas tradicionais em um mundo em rápida mudança.
"Quando vejo as histórias das haenyeo, isso me inspira sobre as possibilidades e capacidades que as mulheres têm em seus corpos e mentes", continuou a ativista.
O filme mostra as mulheres falando sobre seu trabalho difícil, que envolve segurar a respiração embaixo d'água por até dois minutos, e inclui belas imagens subaquáticas delas em plena atividade.
Além disso, explora como elas tentam reviver sua cultura por meio de treinamentos e promoção de seu trabalho nas redes sociais, e como trabalham juntas para evitar a sobrepesca.
"Eu as conheci quando era criança e fiquei muito impressionada, porque elas são muito confiantes e audaciosas", explicou à AFP Kim, que faz sua estreia na direção de um longa-metragem.
"Elas são impressionantes. São fisicamente ágeis, habilidosas e fortes, e defendem o meio ambiente e se preocupam com a próxima geração", acrescentou.
Malala sobreviveu em 2012, quando era adolescente, a uma tentativa de assassinato por parte dos talibãs devido à sua campanha em favor dos direitos educacionais das meninas. Em 2014, aos 17 anos, foi ganhou o Prêmio Nobel da Paz.
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