Multidão exige mais empenho no resgate dos reféns Jack Guez/AFP
As manifestações semanais têm buscado manter a pressão sobre o governo israelense, acusado por seus detratores de atrasar um acordo para liberar os reféns que ainda estão em cativeiro.
Segundo os organizadores, o número de manifestantes aumentou desde o anúncio das autoridades israelenses, no início de setembro, de que seis reféns foram mortos pelo Hamas no sul de Gaza.
Um deles era Alexander Lobanov, cuja esposa falou neste sábado diante dos manifestantes em Tel Aviv, questionando por que o governo de Netanyahu não havia feito "tudo" para trazê-lo de volta com vida.
"Era possível salvá-los [...] por meio de um acordo", declarou, segundo trechos de sua fala divulgados pelo Fórum de Famílias de Reféns.
A maioria dos reféns libertados até agora foi solta durante uma trégua de uma semana alcançada em novembro. As forças israelenses resgataram com vida apenas oito.
Desde então, as negociações mediadas pelos Estados Unidos, Egito e Catar para chegar a um acordo entre Israel e Hamas estão estagnadas.
A guerra em Gaza começou em 7 de outubro com o ataque do Hamas no sul de Israel, que resultou na morte de 1.205 pessoas, incluindo os reféns mortos ou assassinados em cativeiro, segundo um levantamento da AFP com base em dados oficiais israelenses.
A campanha militar de retaliação israelense na Faixa de Gaza deixou até agora pelo menos 41.182 mortos, segundo o Ministério da Saúde deste território governado pelo Hamas.
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