Lacroix, arcebispo de Quebec de 66 anos e membro de um conselho consultivo do papa, negou a acusaçãoVINCENZO PINTO/AFP
Uma ordem de monges católicos que chegou a administrar até 80 escolas na província de Quebec, no leste do Canadá, foi acusada nesta sexta-feira (20) em uma ação coletiva de cometer agressões sexuais ao longo de décadas.
Mais de 87 supostas vítimas apresentaram acusações contra os Irmãos da Instrução Cristã, com relatos que remontam até 1940. Vários dos religiosos mencionados já morreram.
A maioria das agressões ocorreu entre 1950 e 1970, disse um advogado de acusação à AFP.
De acordo com os documentos judiciais, os demandantes alegam que a congregação estava ciente das agressões sexuais cometidas pelos irmãos, mas "preferiu transferir e proteger os agressores em vez de ajudar as vítimas".
O principal demandante, um homem identificado como M.J., acusou o irmão Charles de agredi-lo sexualmente duas vezes em uma escola de Montreal quando tinha 13 anos, entre 1960 e 1961.
Mais de 87 supostas vítimas apresentaram acusações contra os Irmãos da Instrução Cristã, com relatos que remontam até 1940. Vários dos religiosos mencionados já morreram.
A maioria das agressões ocorreu entre 1950 e 1970, disse um advogado de acusação à AFP.
De acordo com os documentos judiciais, os demandantes alegam que a congregação estava ciente das agressões sexuais cometidas pelos irmãos, mas "preferiu transferir e proteger os agressores em vez de ajudar as vítimas".
O principal demandante, um homem identificado como M.J., acusou o irmão Charles de agredi-lo sexualmente duas vezes em uma escola de Montreal quando tinha 13 anos, entre 1960 e 1961.
Essa ação ocorre logo após outra demanda coletiva em que o influente cardeal canadense Gerald Lacroix, arcebispo de Quebec e membro do conselho consultivo do papa, foi acusado de agredir sexualmente uma adolescente no final da década de 1980. Aos 66 anos, Lacroix negou a acusação.
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