Comunicado foi emitido pela embaixada chinesa em IsraelPixabay

O governo da China pediu a seus cidadãos em Israel que deixem o país "o mais rápido possível" diante do agravamento das hostilidades com o movimento islamista libanês Hezbollah. Um ataque nesta segunda-feira (23) deixou ao menos 100 libaneses mortos.
Após quase um ano de guerra entre o movimento palestino Hamas e Israel na Faixa de Gaza, a frente se deslocou esta semana para a fronteira com o Líbano, em plena escalada militar entre as tropas israelenses e o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã.

"Atualmente, a situação na fronteira entre Israel e o Líbano é extremamente tensa, com conflitos militares frequentes", afirma um comunicado da embaixada chinesa em Israel. "A situação de segurança em Israel continua sendo grave, complexa e imprevisível", acrescenta a nota.

Por este motivo, a missão diplomática pede aos cidadãos chineses em Israel que "voltem para casa ou sigam para áreas mais seguras o mais rápido possível".

Israel e Hezbollah ameaçaram no domingo intensificar os ataques na fronteira, apesar dos pedidos de moderação da comunidade internacional para evitar uma guerra total.

A China pediu no mês passado a seus cidadãos no Líbano que deixassem o país, após um ataque israelense que matou um líder do movimento islamista palestino Hamas.