Esqueleto com uma foice no pescoço foi descoberto em um túmulo na PolôniaReprodução

Arqueólogos fizeram uma descoberta assustadora depois de encontrarem um antigo túmulo que parecia conter um vampiro, com uma foice no pescoço, cujos restos mortais datam do século XVII. A descoberta é considerada a primeira do gênero e foi localizada em uma tumba em uma igreja no norte da Polônia. 
A lápide continha uma gravura de um crânio na frente. Assim que o túmulo foi descoberto na Igreja da Anunciação da Bem-Aventurada Virgem Maria, na pequena vila de Pczewo, os arqueólogos encontraram uma foice em volta do pescoço do esqueleto. Três deles foram escavados, mas apenas um estava acorrentado ao chão. Nos tempos medievais, as pessoas amarravam alguns corpos para impedi-los de voltar como vampiros, sugere a pesquisa.

Justyna Kargus, especialista em estudos humanos e sociais e que examina os restos mortais do 'vampiro', acredita que o homem, que morreu na faixa dos 50 anos, sofreu uma morte traumática.

"Seu crânio tinha vários ferimentos, indicando que ele provavelmente tinha muitas cicatrizes profundas no rosto. Durante um dos golpes, ele também perdeu alguns dentes. Ele teria uma aparência diferente das pessoas comuns e isso pode ser assustador", disse Kargus.

Embora não esperassem encontrar um enterro de vampiro em lugar nenhum, é particularmente incomum encontrá-los em igrejas e outros locais religiosos. "Este é o primeiro caso conhecido de um enterro 'antivampiro' em uma igreja", afirma.

"Pessoas suspeitas de serem vampiros eram normalmente enterradas longe das comunidades locais ou em cemitérios. Dentro da igreja, clérigos, benfeitores da igreja, pessoas dignas e particularmente merecedoras eram enterradas. Talvez fosse alguém de mérito na comunidade local, e algo os fez ter medo dele", completa Kargus.

Hastes de metal atravessando corpos ou estacas nos crânios não são incomuns em enterros medievais. Rituais estranhos sempre foram estudados e muitos eram usados para garantir que os mortos permanecessem daquele jeito.

Naquela época, especialmente entre os povos eslavos (no leste europeu), a crença e o medo que envolviam vampiros era abundante. Acredita-se que as autoridades e forças de segurança realizavam execuções de pessoas que acreditavam ser sugadoras de sangue.

Eles também acreditavam que aqueles que morriam prematuramente, principalmente por métodos autoinfligidos, eram propensos a se tornarem vampiros. Para garantir que isso não acontecesse, estacas e peças de metal eram usadas no processo de sepultamento.