Empresas de energia e petroleiras consideram as normas onerosas, enquanto ONGs como o NRDC elogiam a decisãoGNPW/Divulgação
Sem fazer comentários, o tribunal rejeitou um pedido de grupos industriais e procuradores-gerais republicanos que haviam solicitado a suspensão das normas da Agência de Proteção Ambiental (EPA) enquanto os litígios sobre sua aplicação não fossem resolvidos nas instâncias inferiores.
A regulamentação da EPA, amparada pela Lei do Ar Limpo, tem como objetivo limitar as emissões de mercúrio e de outros poluentes atmosféricos tóxicos das usinas de energia a carvão e conter as emissões de metano - um gás do efeito estufa - das instalações de petróleo e gás.
Tais medidas foram contestadas pelas empresas de energia elétrica, mineradoras e petroleiras, que as consideram desnecessárias e onerosas.
A ONG Conselho para a Defesa de Recursos Naturais (NRDC, na sigla em inglês) saudou a decisão da Corte de permitir que as normas da EPA continuem em vigor por enquanto.
"Durante tempo demais, tem sido permitido que os produtores de petróleo e gás ignorem os vazamentos em seus próprios equipamentos e deixem que o metano perigoso e os compostos que formam o smog poluam nosso ar", afirmou Doniger.
O tribunal superior já havia suspendido temporariamente, no mês de junho, a aplicação de uma medida da EPA destinada a reduzir a poluição atmosférica que se propaga através das fronteiras estaduais a partir de instalações como usinas de energia.
O plano do “bom vizinho" só entraria em vigor em 2026, mas uma série de estados e empresas solicitaram que este fosse suspenso enquanto o litígio era resolvido em um tribunal inferior, solicitação que a Corte aceitou com um placar de 5x4.
Esta é a terceira vez nos últimos anos que a corte freia os poderes da EPA, após ter limitado, em 2023, a autoridade da agência para regular os pântanos e os gases de efeito estufa em 2022.
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