Mais de 30 estudantes ficaram feridos nesta quarta-feira, 23, em escola pública em Santiago, no ChileReprodução
Dezenas de estudantes ficam feridos após explosão de bomba incendiária em colégio no Chile
Cinco alunos correm risco de morte
Mais de 30 estudantes ficaram feridos nesta quarta-feira (23), cinco deles com risco de morte, ao supostamente manipularem bombas incendiárias em uma escola pública em Santiago, informou o Ministério da Educação do Chile.
A explosão da bomba do tipo coquetel Molotov no Internato Nacional Barros Arana (INBA) "afetou mais de 30 estudantes", disse à imprensa o titular da pasta, Nicolás Cataldo.
Entre os feridos, 17 sofreram ferimentos graves. Cinco deles estão correndo risco de morrer, indicou a ministra da Saúde, Ximena Aguilera, na mesma coletiva de imprensa.
"Por circunstâncias ainda desconhecidas, ocorreu a explosão desses artefatos, causando queimaduras diversas em um grande número de alunos que estavam dentro do banheiro", explicou o coronel da polícia Fernando Albornoz.
De acordo com a mídia local, o artefato explodiu por volta do meio-dia em um dos banheiros da escola, enquanto os estudantes preparavam uma celebração pela formatura dos alunos do último ano.
O INBA é uma das escolas públicas mais antigas e renomadas do centro de Santiago. Nos últimos anos, seus estudantes lideraram protestos de rua e confrontos com a polícia, exigindo mais recursos para a educação pública.
"Essa situação é uma tragédia", declarou a ministra do Interior, Carolina Tohá, no palácio do governo.
"Este episódio confirma o que já dissemos antes: coquetéis Molotov são armas", disse a ministra, afirmando que esse artefato "não é uma ferramenta de protesto válida e aceitável".
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